terça-feira, 19 de junho de 2012

Experiência Financeira: Introdução

Um belo dia, um amigo me apresentou um livro chamado O Homem Mais Rico da Babilônia. Ele é fininho, tem letras grandes e até algumas figuras (dependendo da editora e edição). É o típico livro de aparência inofensiva. 
Com este livre tive a melhor aula de gestão financeira pessoal que já tive em toda minha vida (e confesso ter assistido várias aulas sobre o assunto). 


Este livro é objetivo, rápido e simples! Enfia o dedo na feriada, sem ressentimentos. Já recomendei sua leitura a muita gente (e reforço aqui a recomendação). 
Por mais que recebo um retorno igualmente empolgante sobre esse livro, recebo também (em sua maioria) o seguinte retorno: "Muito interessante essas lições! Pena que eu não consigo fazer isso!"; Ou uma outra: "É difícil de fazer isso! Não vou conseguir..."
Bom, vamos partir do princípio que se fosse fácil, não teríamos classes D e E!!! Seríamos todos ricos!!! Todos teriam dinheiro!!! 
A partir dessas lamentáveis conclusões (me desculpem os amigos que, por ventura, me confessaram tais conclusões) tive a ideia de realizar um experimento assistido e compartilha-la, para exemplificar as lições mais básicas da gestão financeira pessoal.

O Objetivo é simples: Botar em prática os princípios da gestão financeira, tonando meu filho mais velho, o garotinho mais endinheirado do primário (dinheiro dele, não da família dele). O segundo objetivo é mostrar que também é possível educar financeiramente nossas crianças, para que elas cresçam felizes e responsáveis.
O método consiste em utilizar as lições do livro "O Homem Mais Rico da Babilônia" como base moral da educação financeira. Para isso, o sujeito do estudo será meu filho (que aqui o chamarei de Ben, para manter a privacidade e homenagear seu herói favorito) que será instruído de acordo com as "Cinco Leis de Ouro":
  1. O ouro vem de bom grado e numa quantidade crescente para todo homem que separa não menos de um décimo de seus ganhos, a fim de criar um fundo para o seu futuro e o de sua própria família.
  2. O ouro trabalha diligente e satisfatoriamente para o homem prudente que, possuindo-o, encontra para ele um emprego lucrativo, multiplicando-o como os flocos de algodão no campo.
  3. O ouro busca a proteção do proprietário cauteloso que o investe de acordo com os conselhos de homens mais experimentados em seu manuseio.
  4. O ouro foge do homem que o emprega em negócios ou propósitos com que não está familiarizado ou que não contam com a aprovação daqueles que sabem poupá-lo.
  5. O ouro escapa ao homem que o força a ganhos impossíveis ou que dá ouvidos aos conselhos enganosos de trapaceiros e fraudadores ou que confia em sua própria inexperiência e desejos românticos na hora de investi-lo.
Os resultados: Como trata-se de um experimento a longo prazo, portanto, a cada nova fase, relatarei o ocorrido e as conclusões.
A chave para iniciar essa organização financeira é se conscientizar que sem conhecimento e experiência, não se chega a lugar nenhum: "...decidi que, se realmente quisesse conseguir tudo o que desejava, precisaria basicamente de tempo e estudo".
Até o próximo post!

REFERENCIAS
1. O Homem mais rico da babilônia. GEORGE S.CLASON. Ed. EDIOURO. 2006. ISBN 8500003049.
2. Imagem do post: FreeDigitalPhotos.net

Nenhum comentário:

Postar um comentário